quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Deves ganhar um balúrdio....

...sempre que falo nos meus próximos planos de viagem, há sempre aquele comentário 'deves ganhar um balurdio', 'os teus pais são ricos', 'ganda vida que tu tens. Pois bem a questão não é sermos ricos é definirmos as nossas prioridades e objetivos. Eu não ligo a carros (um deles tem mais de 14 anos), prefiro fazer um jantar convívio em casa do que ir a um restaurante, reutilizo muita coisa e faço muitas contas. É certo que para viajar é preciso dinheiro, mas por exemplo o café que bebia por dia (0.80 cêntimos) resume se a 292 euros, ora eu chegava a beber dois e três. Tomar pequeno almoço na rua é coisa que não me lembro de fazer, compro tudo em promoção, e faço listas para tudo, não vou ao cinema, faço inúmeros programas gratuitos, pinto o cabelo em casa. O meu objetivo é poupar para viajar....e tudo está numa questão de organização e prioridades...E desde 1 de Janeiro de 2016 decidi que seria esta a minha forma de viver....viver para viajar.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Sonha com o que queres....faz o que sonhas!

...descobri o prazer de viajar em 2000, já tinha conhecido dois ou três paises, mas não sonhava com o próximo destino, com as próximas historias. Comecei a viajar aos poucos, comecei a viajar de diversas formas, fiz viagens de comboio, circuitos com a malta sênior, cruzeiro...roadtrip, whatever. Mas neste momento posso dizer que vivo para viajar, vivo a sonhar com o cheirinho de outras ruas, de outras gentes. De ouvir outras vozes e de sentir outras coisas. Viajar é mesmo isso, sair da nossa zona de conforto para descobrir e experenciar o que há por aí, todo o canto tem sua magia. Viajar não é um vicio pelo contrário é algo que nos dá um prazer imediato que fica em nós para sempre. Recordo o cheiro da Tailândia, a agitação de Londres, o mar quente das Maldivas, o pó de Marrocos. Recordo das noites quentes do Brasil e das cataratas da Jamaica, consigo ouvir a música das ruas de Dublin e sentir o frio da Escócia. Apetece me regressar às aguas de Malta e fazer piqueniques nas Astúrias. Beber uma cerveja na Alemanha é quase tão bom como uma noite na república checa. Lembro-me bem dos bares de jazz de Budapeste e de sentir a guerra tão perto de mim em Bratislava. Subir a torre Eiffel foi algo com que nunca sonhei mas que me apaixonei...quase tanto como jantar a beira rio em Roma ou Veneza. Viajar transforma-nos em cada viagem, enriquece-nos de histórias para partilhar nos jantares. As fotos vão se espalhando pela casa e vão dando 'vida'.